Glúten: novo vilão?

29 de setembro de 2014

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Glúten é uma das palavras do momento quando falamos de alimentação saudável. Seria ele um novo vilão? Muitos buscam uma refeição sem glúten, mas vocês sabem o que é ? Onde ele é encontrado? E porque muitas pessoas estão optando por uma dieta livre de glúten?

A Bárbara Martins  preparou um post especial explicando como equilibrar o consumo e quais as vantagens de uma dieta reduzida em glúten.

O glúten é uma proteína vegetal, presente no trigo, na aveia, no centeio, na cevada, no malte e em todos os produtos que utilizam um desses ingredientes em seu preparo, como é o caso de bolos, pães, pizza, bebidas fermentadas como a cerveja.

O que é dieta sem glutén?

É necessário substituir os alimentos que contenham o glúten por produtos sem essa proteína, como é o caso do arroz e seus derivados (farinha de arroz), milho e seus derivados (farinha de milho, fubá e amido de milho), batata (fécula de batata), mandioca (farinha de mandioca, polvilho azedo, polvilho doce).

Quais os benefícios da dieta sem glúten?

Tem muitos benefícios tanto para o corpo como para a mente.

A dieta sem glúten auxilia na perda de peso e diminuição da gordura corporal. Isso ocorre, porque ao retirar o glúten da dieta, os níveis da carga glicêmica da alimentação diminuem. Com isso, reduz a liberação da insulina, hormônio responsável pelo acúmulo de gordura no corpo.

O glúten não é facilmente digerido pelo corpo humano. Dessa forma, quando se consome algum alimento que o contenha, todo o fluxo sanguíneo se concentra no tubo digestivo por muitas horas. Vamos pensar na hora da atividade física por exemplo, ocorre um prejuízo de energia, pois o sangue que deveria estar concentrado nos músculos, está concentrado no estômago e no intestino para a digestão dessa molécula. Com  menos sangue no músculo, menos oxigênio e nutrientes. Menos força. Menor performance. Além disso, algumas moléculas ficam no organismo e quando elas não são reconhecidas, o corpo libera anticorpos, começando uma série de desordens do organismo.

Outro benefício relacionado à retirada do glúten da alimentação está na diminuição do consumo de produtos industrializados que geralmente são ricos em glúten. Esses produtos contêm gordura, sal e açúcares, além de corantes, conservantes, entre outras substâncias, que podem ser prejudiciais à saúde e ajudar no ganho de peso, inchaços e retenção de líquidos.

O glúten também age na parede intestinal, como uma cola, recobrindo-a toda e prejudicando a absorção de muitos nutrientes, o que pode levar a uma piora da disposição, concentração e pensando na atividade física, queda do rendimento.

A dica é substituir os produtos ricos em glúten por arroz, milho, amaranto, quinoa, tubérculos e suas respectivas farinhas. Troque o macarrão tradicional pelo macarrão de arroz ou milho. O pão integral pelo pão sem glúten ou tapioca ou barra de arroz. Consuma biscoitinhos sem glúten, existem vários! Feijão, soja, grão de bico, chia, linhaça, frutas, legumes e verduras também são alimentos sem glúten.

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Ao meu ver, os indivíduos que não apresentam a doença Celíaca (intolerância ao glúten) não precisam ser tão radicais. O mais correto é variar e reduzir o consumo para evitar problemas com a sobrecarga e excesso do trigo. O glúten leva 26 horas até sua completa eliminação. O excesso desta proteína vai retendo cada vez mais toxinas no organismo e promovendo a disbiose intestinal, que é a alteração da flora intestinal. Pequenas mudanças e trocas farão a diferença no seu organismo.

A perda de peso dependerá da individualidade de cada pessoa e da prática de atividade física combinada com a dieta.

Portanto procure um nutricionista e saiba adequar a rotina alimentar com seu dia-a-dia.

E aí, curtiram o post? Comenta aí.

Beijocas,

Thaíssa & Bárbara.

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