Um pouco de amor, por favor!

07 de dezembro de 2015

amor

Hoje acordei com vontade de falar de amor. Não, não estou apaixonada nem vivendo um lindo romance.   Quero falar do amor sem troca e expectativas, que doamos (ou deveríamos doar). O amor pelo nosso semelhante, nosso planeta e pelas coisas simples e verdadeiras. Amar ser do bem e distribuir sorrisos.

Ando tão triste com os caminhos que estamos escolhendo. Acho que muitos vão compartilhar comigo esse sentimento de cansaço. Um cansaço e até mesmo uma impotência diante de tantas desgraças e falta de amor ao próximo. Não gosto de me sentir assim, sou daquelas que procura sempre uma maneira de melhorar, pratico o exercício diário do não julgamento, porque acredito que isso é uma prática e busco sempre me colocar na pele do outro e deixar algo de bom onde passo. A melhor maneira de analisar nossas ações é se colocando do outro lado. Vivemos hoje a maior tragédia ambiental do Brasil na cidade de Mariana  por conta da ganância do homem que não percebe que estamos nos destruindo. A Fé que mata os semelhantes por diferenças religiosas e culturais como os atentados de Paris. Tudo muito assustador. Onde vamos parar?

Falar de violência, de perder valores e o amor ao semelhante por bens materiais é algo mais que esgotado. O final do ano que deveria ser uma época de paz, virou um desespero na busca de presentes, ceias e convites de festas de reveillon. Já estamos muito distantes do verdadeiro significado de celebrar o amor e a família. Agora, o que mais me impressiona hoje em dia é que virou engraçado odiar. Um exemplo disso é essa série de ataques racistas que as minhas amigas atrizes negras e maravilhosas estão sofrendo. Pior que disseminar o ódio, é se divertir com ele. Isso é sádico, doentio. E não falo só disso, a internet virou terra de ninguém. O acesso cresceu mas ficou para trás a educação virtual assim como as leis e principalmente uma boa estrutura para que essas leis sejam cumpridas. Hoje, por trás de um perfil falso, um ser humano pobre de alma, despeja suas frustrações, ócio (sim, porque só pode ser um desocupado da vida tem tempo para isso) e inveja em cima de pessoas bem sucedidas e felizes. É tão simples.

Não se identifica, não segue. Não pediram sua opinião, não comente. Gostou, elogie (distribua alegria). Não gostou, seja elegante e guarde para você. Simples assim. Aliás, ser simples é legal. Ninguém precisa ser importante a todo tempo. Ser notado. Isso é  carência. O importante é ser do bem.

Crianças e adolescentes mendigado curtidas e elogios. Que graça tem ser seguido em troca de um falso elogio e não porque você é interessante para isso? Tenho medo das futuras gerações que estão sendo criadas na era da mentira, das redes sociais onde todos não tem problemas e possuem uma vida maravilhosa (#sqn). Fico imaginando quando precisarem encarar a vida de verdade, sem likes e filtros, sem elogios. Que falta faz SER humano, ser real.

Papo cabeça, né? Quando criei esse espaço, queria dividir as coisas que gosto e ser de verdade. É o caminho que sigo para a escolha dos meus posts e de tudo que faço. Quero a opinião de vocês. Vamos papear? O que vocês fazem para ser uma pessoa melhor? Como podemos levar algo de bacana para as pessoas? Vocês pensam sobre isso? Já é um bom começo. Me escrevam no FALE COMIGO.

Quem planta amor, colhe apenas coisas boas.

plantaramor

Uma linda semana para todos. Que Deus os proteja!

Beijocas,

Thaíssa.

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